Quinta-feira, 4 de Dezembro de 2008

Novo blog

Link para o meu novo cantinho.... Espero lá por voces.
Obrigado por lerem os devaneios que escrevo.


publicado por sensei às 11:07

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Sexta-feira, 8 de Agosto de 2008

auto-retrato estérico

 

Não tenho TAG
Nem nenhuma alcunha fixe,
Não jogo ao ataque
E quero que tudo o mais se lixe.
 
Não sou veloz
Nem corro grandes provas
Eu no arranque
Qualquer um me deixa nas covas
 
Não sou bonito
Nem tão pouco elegante
Não sou playboy
Nem tenho pila como tromba de elefante
 
Não sou galã
Não sei falar direito
Não tenho estudos
E no português dou um jeito
 
Sei que sou pacóvio
Posso mesmo ser provinciano
Mas ao pé das damas
Acredita, faço dano.
 
Não tenho muita letra
Não sei conversar
Mas tenho alguma treta
Que chega para as engatar
 
Também eu já tive mulheres
De várias raças, várias cores
Todas dormiram comigo
Por poucas morri de amores
 
Tive gordas e magras
Altas e baixas
De todas guardo alguma coisa
Perdido no meu quarto numas caixas
 
Mudei de vida
Mudei de maneira de viver
Se calhar pouca gente ficou minha amiga
Pois todas só me queriam para foder
 
Não sou nenhum Camarinha
Não sou nenhum fodilhão
Simplesmente tenho uma língua
Que estremece qualquer mexilhão
 
Mas agora sei que mesmo assim
Mesmo depois de ter mudado
Continuam a querer o mesmo de mim
Querem que lhes coma tudo, até o rabo
 
Mas já não sou o mesmo
Não é a idade que me assusta
Não é a falta de potência
Pois ainda não fiquei sem tusa
 
Mas tenho pena
Que quem diz gostar de mim
Só me veja para aquela cena
Que não me veja para outro fim….
publicado por sensei às 15:32

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Quinta-feira, 15 de Maio de 2008

Despeço-me de ti, AMOR

 

Dói-me a alma
De ver tudo terminar assim
Não consigo ter calma
Quando vejo que tu ditas-te o fim
 
O vazio no teu interior
O vazio a que me votas-te
Em mim causas-te muita dor
Essa dor que também tu já me sacias-te
 
De saber que já te tive
De saber que já te possui
De saber que em mim não te mantive
Mas acredita que não fui eu que fugi
 
O prazer que me deste
Quando na minha língua te senti
Quando forte te agarrei
É um momento que não esquecerei
 
O toque dos meus lábios em ti
O sentir do teu corpo
Os locais onde te possui
Esses locais de onde eu sai “torto”.
 
Porque teimas-te em terminar
Porque não nos amamos eternamente
Porque tinhas que acabar
Porque tinhas que acabar tão de repente
 
Custou-me, para aí um euro
Ter-te por breve instante
Tu que me transformas
Tu cerveja, meu amor distante
 
Agora foges de mim
Teimas em abandonar o meu corpo
Depois de me percorreres assim
Desde a boca, até quase ao escroto
 
Sais para não mais voltar
Desapareces nesse urinol
Misturada com a naftalina
Ou com pastilhas de mentol
 
Mas vai toda de uma vez
Leva até a ultima gota
Não me marques também as cuecas
Não te derrames na minha bota
 
Vai, amor infame
Vou-me entregar a outra bebida
Pois tu já não me excitas
Pois eu vou mudar de vida….

 

 

 

 

publicado por sensei às 11:16

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Segunda-feira, 25 de Fevereiro de 2008

NOITE DE AZARRRR!!!!!

A noite quente de Verão,

Escondeu na escuridão,

O som do teu chegar

 

A cor do teu batom,

Escondeu da multidão

O sabor do teu beijar.

 

Aquele leve vestido,

Mais tarde despido,

As tuas curvas estava a realçar.

 

A tua cara bonita,

De menina jovenzita,

Que logrou me encantar.

 

O teu cabelo

Tão liso, tão belo,

Deixou-me a flutuar

 

Sobre os teus peitos,

Tão delicados e perfeitos,

Eu quis ter lugar

 

No teu quarto,

O teu belo recanto,

Deixamo-nos embalar.

 

No teu regaço,

Com algum embaraço,

Eu fui brincar.

 

Eras tão bela, Flor,

No meu peito provocas-te um ardor

Que alguém teimou em apagar.

 

Quando no corredor,

Já nós cheios de suor,

Ouvimos alguém caminhar,

 

Era o teu namorado,

Esse desgraçado,

Que acabava de voltar.

 

Mais cedo que o normal,

Logo hoje, esse animal,

Tinha que cedo regressar.

 

Fugi pela janela,

Fui mordido pela tua cadela,

E não pude gritar.

 

A roupa lá caía,

Enquanto eu corria,

Para me poder abrigar,

 

Nu, pelado lá ia,

O mais rápido que podia,

Para me tentar agasalhar

 

Para trás nem olhava

Pois só me importava

Depressa dali bazar

 

Agora que escrevo,

Estes versos, este enredo,

É que estou a pensar

 

Sete pontos eu levei

A queca eu não dei

Nessa noite de AZAR….

publicado por sensei às 14:45

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Sexta-feira, 15 de Fevereiro de 2008

Diz-me

Não te vás

Não me fujas

Não desapareças

Não te iludas

 

Não atendas ao que digo

Porque pode não ser a verdade

Mas atende ao que eu faço

Num gesto, num expressar de vontade

 

Da boca saem palavras,

Que pelo vento são levadas

Do coração saem gestos

Saem imagens que em nós ficam gravadas

 

Não penses no que te disse

Num momento de cabeça quente

Mas pensa no que eu fiz

Nos momentos de cabeça assente

 

Não te isoles do mundo

Por eu dizer que temos que acabar

Pois sabes que lá no fundo

O meu desejo é recomeçar

 

Dá-me esperança

De que comigo vais lutar

Esta luta infame

Para o amor triunfar

 

Junta-te a mim

Olha no mesmo sentido

Deixa de ver em mim

Mais um simples amigo

 

Sei que fui eu que disse

Que somente era um amigo

Mas foi uma frase solta

Não o desejo que trago comigo

 

Dá-me esperança

Diz-me que não vou esperar

Diz-me o que o teu coração quer,

Diz-me que não vais “viajar”

 

Diz-me que podemos

Dar o passo a seguir

Isto se ambos quisermos

Mas desta vez sem mentir

 

Deixa os ciúmes

Fechados num alçapão

Deixa ser o amor

A reinar no teu coração

 

Vamos encarar o futuro

Lutar por algo melhor

Pode ser um pouco duro

Mas tudo construiremos ao nosso redor

 

Vem arriscar comigo

Nem que seja só desta vez

Perde o medo de arriscar

Perde essa timidez

 

Arrisca procurar a felicidade

Arrisca procurar ficar a meu lado

Vamos alegrar os nossos dias

Vamos alegrar o nosso fado

 

Diz-me que sim

Não digas para eu procurar alguém

Diz-me que vais ficar perto de mim

Diz-me que me queres bem

 

Vamos morar juntos

Debaixo do mesmo tecto

Vamos mostrar a nós próprios

Que também sabemos dar afecto

 

Não me fujas

Não me abandones

Volta para mim

Não me digas que o amor por mim chegou ao fim

 

Diz-me a verdade

Se queres a meu lado lutar

Se queres comigo ser feliz

Se me queres verdadeiramente amar.

publicado por sensei às 12:14

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Segunda-feira, 1 de Outubro de 2007

Iniciação ao sexo

Há quem diga que é bom

Há quem diga que começa a ser banal

Há quem o exprima em canção

Eu gostava de saber como é afinal.

 

Uns gostam de inovar

Outros dizem que na cama é o lugar

Uns dizem que temos que amar

Para realmente funcionar

 

Dizem que é bom

Que é fenomenal

Dizem que é bom

Que nos levanta o astral

 

Já ouvi falar de 3 pratos

Oral, anal e vaginal

Com tantos pratos não ficam fartos

Não enjoam no final.

 

Já ouvi chamar de sexo

Já ouvi chamar de amor

Dizem as mulheres

Que no inicio causa dor

 

Chamam de queca

Foda, pinanço

Caibrada, levar na parreca

Ou até mesmo afogar o ganso.

 

Como hei-de eu de chamar

A algo que nunca fiz

Mas que gostava de experimentar

Tenho este desejo desde petiz

 

Gostava de ter uma mulher

Que e mostra-se esse lugar

Mas uma verdadeira mulher

Não daquelas de alugar

 

Amigos meus já disseram

Que é bom à farta

Eles até já quiseram

Que eu fosse à puta Marta

 

Tenho pena de não ter

Ainda experimentado

Eu já ouvi dizer

Que é preciso ser amado

 

Eu ainda só beijei

Uma amiga uma vez

Mas agora nem sei

Se não seria um homem na sua vez

 

Gostava de me iniciar

Neste mundo de fodanguice

E eu para começar

Nem preciso de nenhuma miss

 

Alguém me pode ajudar

Explicar-me como devo fazer

Para eu me poder inciar

Nesse prazer que é foder.

publicado por sensei às 14:21

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