Já não te acelero o coração
Nem sequer coras ao me beijares
Dizes que não há remissão
Que já nada tens para me dares
Acho que tas enganada
Acho que ainda podíamos voltar
Podíamos ser uma dupla felizarda
Pois eu sei que nos podíamos amar
Dizes que só queres amizade
Que já não te dou tesão
Mas será essa a verdade
Será que não é essa a tua ilusão
Todos os que te rodeiam
Todos os teus amigos e colegas
São pessoas que me odeiam
E que te levam a dar-me negas
Mudei a vida por ti
Mudei a forma de viver
Mas mudei, mas mudas-te também, e eu não vi
E deixas-te de me querer
Não se brinca assim com o coração
Com os sentimentos de ninguém
Sei que nunca terei perdão
Mas eu só quero o teu bem
Vou desaparecer
Não quero mais estar neste lugar
Não te posso ter
Prefiro eu próprio me mudar.
Vou fechar-me de vez
Deixar de pensar
Pois se não me queres
Prefiro nem respirar
Acaba aqui
Tudo o que desejei
Este é o final
Do que não comecei
Beijos e abraços
Que sejas muito feliz
Que tenhas a felicidades das estrelas
Algo que não de ti não fiz….
Adeus, morri….
Este é o ultimo "poema" ou jogo com palavras que escrevo. Aqui termina tudo, aqui termino eu. Obrigado pelos comentarios que fizeram, pelo tempo que perderam a ler estes devaneios, mas aqui tudo termina.
Obrigado pelo que me fizeste viver C. e pelo que me ajudas-te e te preocupas-te comigo.
Obrigado M. por tudo. Obrigado por seres frontal tambem.
Obrigado Mãe, és a melhor das mães do mundo. Obrigado por teres feito de mim o que sou e desculpa se nao sou o que desejas-te.
Obrigado Pai por tudo o que me ensinas-te e pelas vezes que me deste na cabeça.
Obrigado Mano por toda a força que me tens dado para que eu possa seguir em frente.
Obrigado amigos, amigas, colegas e conhecidos, por tudo o que tem vivido comigo, obrigado a todos voces.
Hoje acaba aqui este devaneio. desapareço, mas nao se preocupem, que tal como o Santana Lopes "vou andar por aí".....
Começamos num condado
Que julgaram condenado
Tornamo-nos num país
Que criamos de raiz
Conquistamos cada palmo de terra
Fomos heróis em tempo de guerra
Descobrimos meio mundo
Com a certeza de não ir ao fundo
Tornamo-nos numa nação
Pela força da espada e do canhão
Hasteamos a nossa bandeira
Para alem da nossa fronteira
Expulsamos Mouros e Galegos
E tornamo-nos no pior dos seus medos
Marchamos contra os Bretões
E contra outras nações
Fomos grandes navegadores
Conquistadores e descobridores
Fomos grandes neste mundo
Antes de tudo ir ao fundo
De repente tudo perdemos
Liberalizamos e oferecemos
Tudo o que conquistamos
Também abandonamos
Onde esta o orgulho português
Eu não o vejo, será que tu o vês?
Onde está a alma lusitana
Onde anda o Afonso e aquela padeira bacana?
Hoje a todos nos rendemos
E a todos obedecemos
Até os tristes Galegos
Se riem dos nossos degredos
Onde anda a alma lutadora
Dos tempos da outra senhora
Onde está o espírito ganhador
Com que nos brindou o Senhor?
Hoje somos governados
Por países associados
Já foram a C.E.E.
E agora são a merda que se vê
Já não temos as barreiras
Nem sequer as nossas fronteiras
Já e tudo normal
Neste triste Portugal
Já não aprendemos português
É melhor aprender inglês ou francês
Aprender espanhol, se calhar
Porque qualquer dia é o que temos que “hablar”
Nas ruas já pouco português se fala
É mais criolo, brasileiro, inglês ou russo, o que nos embala
E para não falar do acordo ortográfico
Que mais nos vai tornar num país pornográfico
Porque sinto que todos somos enrabados
E continuamos a estar calados
Todos nos estão a invadir
Ou para cá estão a “fugir”
Aqui ninguém lhes faz mal
E para a cadeia não vão, só vão para o hospital
E aqui podem roubar e matar
Porque a policia não pode atirar
Que país é este em que estamos
Que país é este em que nos tornamos
Onde anda o espírito vencedor
Combativo, lutador?
Vamo-nos levantar
Contra os “Galegos” lutar
E contra todos os que nos tentam controlar
Pois somos nós que os temos que derrotar
Vamos levantar a nossa nação
Com a força que nos vem do coração
Vamos por Portugal lutar
E o nosso lugar reconquistar….
De que servem os números
Se não sabemos contar?
Ou os lápis de cor
Se não sabemos desenhar?
De que nos serve a escrita
Se não aprendemos a escrever?
Ou uns ténis de “pista”
Se não sabemos correr?
De que serve a tecnologia
Se não sabemos como a usar
Ou as palestras e comícios
Se nem sabemos falar?
De que serve a televisão
Se nada tem para nos ensinar?
Ou do que serve o convívio
Se teimamos em nos isolar?
Porque ignoramos quem não tem que comer
Quem sofre pelo mundo fora,
Aqueles que teimamos em não ver,
Daqueles lugares que fingimos que ninguém lá mora?