Quinta-feira, 4 de Dezembro de 2008
Link para o meu novo cantinho.... Espero lá por voces.
Obrigado por lerem os devaneios que escrevo.
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Segunda-feira, 27 de Outubro de 2008
Já não te acelero o coração
Nem sequer coras ao me beijares
Dizes que não há remissão
Que já nada tens para me dares
Acho que tas enganada
Acho que ainda podíamos voltar
Podíamos ser uma dupla felizarda
Pois eu sei que nos podíamos amar
Dizes que só queres amizade
Que já não te dou tesão
Mas será essa a verdade
Será que não é essa a tua ilusão
Todos os que te rodeiam
Todos os teus amigos e colegas
São pessoas que me odeiam
E que te levam a dar-me negas
Mudei a vida por ti
Mudei a forma de viver
Mas mudei, mas mudas-te também, e eu não vi
E deixas-te de me querer
Não se brinca assim com o coração
Com os sentimentos de ninguém
Sei que nunca terei perdão
Mas eu só quero o teu bem
Vou desaparecer
Não quero mais estar neste lugar
Não te posso ter
Prefiro eu próprio me mudar.
Vou fechar-me de vez
Deixar de pensar
Pois se não me queres
Prefiro nem respirar
Acaba aqui
Tudo o que desejei
Este é o final
Do que não comecei
Beijos e abraços
Que sejas muito feliz
Que tenhas a felicidades das estrelas
Algo que não de ti não fiz….
Adeus, morri….
Este é o ultimo "poema" ou jogo com palavras que escrevo. Aqui termina tudo, aqui termino eu. Obrigado pelos comentarios que fizeram, pelo tempo que perderam a ler estes devaneios, mas aqui tudo termina.
Obrigado pelo que me fizeste viver C. e pelo que me ajudas-te e te preocupas-te comigo.
Obrigado M. por tudo. Obrigado por seres frontal tambem.
Obrigado Mãe, és a melhor das mães do mundo. Obrigado por teres feito de mim o que sou e desculpa se nao sou o que desejas-te.
Obrigado Pai por tudo o que me ensinas-te e pelas vezes que me deste na cabeça.
Obrigado Mano por toda a força que me tens dado para que eu possa seguir em frente.
Obrigado amigos, amigas, colegas e conhecidos, por tudo o que tem vivido comigo, obrigado a todos voces.
Hoje acaba aqui este devaneio. desapareço, mas nao se preocupem, que tal como o Santana Lopes "vou andar por aí".....
Quinta-feira, 23 de Outubro de 2008
Começamos num condado
Que julgaram condenado
Tornamo-nos num país
Que criamos de raiz
Conquistamos cada palmo de terra
Fomos heróis em tempo de guerra
Descobrimos meio mundo
Com a certeza de não ir ao fundo
Tornamo-nos numa nação
Pela força da espada e do canhão
Hasteamos a nossa bandeira
Para alem da nossa fronteira
Expulsamos Mouros e Galegos
E tornamo-nos no pior dos seus medos
Marchamos contra os Bretões
E contra outras nações
Fomos grandes navegadores
Conquistadores e descobridores
Fomos grandes neste mundo
Antes de tudo ir ao fundo
De repente tudo perdemos
Liberalizamos e oferecemos
Tudo o que conquistamos
Também abandonamos
Onde esta o orgulho português
Eu não o vejo, será que tu o vês?
Onde está a alma lusitana
Onde anda o Afonso e aquela padeira bacana?
Hoje a todos nos rendemos
E a todos obedecemos
Até os tristes Galegos
Se riem dos nossos degredos
Onde anda a alma lutadora
Dos tempos da outra senhora
Onde está o espírito ganhador
Com que nos brindou o Senhor?
Hoje somos governados
Por países associados
Já foram a C.E.E.
E agora são a merda que se vê
Já não temos as barreiras
Nem sequer as nossas fronteiras
Já e tudo normal
Neste triste Portugal
Já não aprendemos português
É melhor aprender inglês ou francês
Aprender espanhol, se calhar
Porque qualquer dia é o que temos que “hablar”
Nas ruas já pouco português se fala
É mais criolo, brasileiro, inglês ou russo, o que nos embala
E para não falar do acordo ortográfico
Que mais nos vai tornar num país pornográfico
Porque sinto que todos somos enrabados
E continuamos a estar calados
Todos nos estão a invadir
Ou para cá estão a “fugir”
Aqui ninguém lhes faz mal
E para a cadeia não vão, só vão para o hospital
E aqui podem roubar e matar
Porque a policia não pode atirar
Que país é este em que estamos
Que país é este em que nos tornamos
Onde anda o espírito vencedor
Combativo, lutador?
Vamo-nos levantar
Contra os “Galegos” lutar
E contra todos os que nos tentam controlar
Pois somos nós que os temos que derrotar
Vamos levantar a nossa nação
Com a força que nos vem do coração
Vamos por Portugal lutar
E o nosso lugar reconquistar….
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Quarta-feira, 22 de Outubro de 2008
De que servem os números
Se não sabemos contar?
Ou os lápis de cor
Se não sabemos desenhar?
De que nos serve a escrita
Se não aprendemos a escrever?
Ou uns ténis de “pista”
Se não sabemos correr?
De que serve a tecnologia
Se não sabemos como a usar
Ou as palestras e comícios
Se nem sabemos falar?
De que serve a televisão
Se nada tem para nos ensinar?
Ou do que serve o convívio
Se teimamos em nos isolar?
Porque ignoramos quem não tem que comer
Quem sofre pelo mundo fora,
Aqueles que teimamos em não ver,
Daqueles lugares que fingimos que ninguém lá mora?
Terça-feira, 30 de Setembro de 2008
Lado a lado
Estrada fora
Eu ainda a ti agarrado
Sabendo que o prazer já aqui não mora
Deitados
Depois de um longo prazer
Os corpos “magoados”
Tudo em nome do prazer
Rebolamos
Damos cambalhotas
Sei que nos amamos
E as roupas já estão “rotas”
As vestes no chão
No escuro da paisagem
Há roupa neste alcatrão
E as estrelas são como uma miragem
Como foi bom
Enquanto durou
Eu em cima de ti
Até que algo mudou
Revoltaste-te
Com a maneira como tudo “conduzia”
Tu guinas-te
Como dizendo que sofrias
Caímos os dois
Nesta dura estrada
Onde os teus faróis
Não me serviram de nada
Não vi o buraco
Que nos fez tombar
E um bom bocado
Nos fez rebolar
Mota querida
Mota que eu amo
És uma máquina ferida
Uma máquina com muito dano
As tuas “carnagens”
Desfeitas no chão
O mesmo que me provocou estas chagas
Este estúpido alcatrão
Que acidente
Que tombo
Que deprimente
Que rombo
Dói-me tudo
Este corpo magoado
Mas dói-me mais a alma
De a minha moto ter destroçado
Segunda-feira, 29 de Setembro de 2008
Não sei como explicar
Nem sequer se vale a pena
Por onde teria que começar
Onde daria inicio, eu, á cena
Talvez dizendo que estou triste
Ou se calhar que me sinto só
Com vontade de dizer a algumas pessoas “não me viste?”
Se calhar com medo de estar só
Ninguém me fala
Ninguém me diz nada
Comigo ninguém se rala
Nem sequer a minha “fada”
Tenho montes de contactos
Mas ninguém me vem falar
Será que eu sou como os cactos
E a gente tem medo de se aproximar?
Quando eu falo, respondem.
Mas gostava que me viessem falar
“Vocês gostam de mim? Demonstrem!!!”
Era isto que gostava de gritar
Acho que ninguém me quer
Estou sozinho e abandonado
Eu só gostava de ter
Um pouquinho de atenção, desse lado….
Sexta-feira, 26 de Setembro de 2008
Como me sinto só
Abandonado, sem saber para onde rumar
No lugar do coração um nó
Que teima em não se desatar
Porque não me larga esta constipação
Que invade o meu corpo
Que entrou pelo meu coração
E me deixou quase morto
O meu coração despedaçado
Onde desejas não morar
Foi o local indicado
Por onde esta constipação conseguiu entrar
Hoje dizes para me agasalhar
Para não apanhar frio
Mas fazes-me falta para o meu coração curar
Pois já sinto a vida por um fio
Não sei como encontrar a felicidade
Se me faltas a meu lado
É como faltar, de verdade,
Uma peça minha, ou me faltar um bocado.
Tive várias mulheres
Com quem me deitei
Tive muitos prazeres
Mas nem a todas amei
Hoje sofro o que nunca pensei sofrer
Sofro por uma mulher
Sofro por uma “bruxinha” que desejo ter
Sofro a cada dia que passo sem a ver.
Como me podes deixar assim
Eu sei que muito te magoei
Mas será mesmo este o fim
Tu sabes como te amo e amei
Dá-me uma oportunidade
Deixa-me fazer-te feliz
Só quero que saibas que te amo de verdade
E que me arrependo dos erros que fiz
Faltas-me tu a meu lado
Faz-me falta a felicidade
É como se me faltasse um bocado
Pois tu fazes parte da mim, de verdade.
Segunda-feira, 22 de Setembro de 2008
Não sei como te dizer
Como posso explicar
Mas tenho um desejo a crescer
É o desejo de te beijar
Como cobiço o teu sabor
Como cobiço o teu beijar
Agarrar-te com fervor
Dar-te um beijo de te tirar o ar
Como sonho com os teus lábios
Com a beleza que eles tem
Deve ser lábios bem sábios
Daqueles que beijam como ninguém
O desejo que tenho de te beijar
Cresce a cada momento
Parece uma fonte a brotar
E enche-me de contentamento
Como te desejo beijar
Como te desejo te ter
Gostaria eu de conquistar
Um beijinho desse lindo SER…..
Sexta-feira, 19 de Setembro de 2008
Não sei se já vivi tudo
Será que já algo por viver?
Eu sei que já não sou miúdo
Mas será que tenho que morrer?
O que fiz até agora
Não deixa registo nos anais da história
Acho que joguei a vida fora
Ou será que perdi a memória?
Tenho é medo de morrer
O que há do outro lado?
Será que ao céu irei ter
Ou o inferno será o meu fado?
A morte que não me procure
Que esqueça a minha morada
Que quando me vier buscar, um pneu fure
Ou que eu esteja com a minha namorada
Tenho medo que apareça
Com a foice na mão
E que eu subitamente adormeça
Sem ter tempo de pedir perdão
Acho melhor pedir já
Perdoem-me todos os que magoei
Eu acho que não sou uma pessoa má
Sou um ser humano, e muito errei
Tenho mesmo muito medo de morrer
Pois não reconquistei quem adoro
Espero que a morte me consiga esquecer
É só isso que imploro.
Segunda-feira, 15 de Setembro de 2008
O mundo pode acabar
Já nada me prende aqui
Pode o mundo acabar
Podem dizer que morri
Dizem que o primeiro amor é difícil de esquecer
Pois eu digo que difícil para mim foi-te perder
O mundo pode acabar
Hoje, amanhã, quando quiser
Pois eu não penso que vá mudar
E julgo que já não te irei ter
Como me custa não te ter comigo
Como me dói me teres só por amigo
O mundo pode acabar
Deixem tudo desaparecer
Deixem as rádios e as televisões de funcionar
Deixem os rios de para o mar correr
Pois eu tento correr para ti, que és o meu mar
Mas por mais que corre, já sei que não voltas a me amar.
O mundo pode acabar
Porque é que ainda não acabou
Será que só me quer castigar?
Ou será que ele nunca perdeu alguém que amou?