Quinta-feira, 4 de Dezembro de 2008

Novo blog

Link para o meu novo cantinho.... Espero lá por voces.
Obrigado por lerem os devaneios que escrevo.


publicado por sensei às 11:07

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Quinta-feira, 15 de Maio de 2008

Despeço-me de ti, AMOR

 

Dói-me a alma
De ver tudo terminar assim
Não consigo ter calma
Quando vejo que tu ditas-te o fim
 
O vazio no teu interior
O vazio a que me votas-te
Em mim causas-te muita dor
Essa dor que também tu já me sacias-te
 
De saber que já te tive
De saber que já te possui
De saber que em mim não te mantive
Mas acredita que não fui eu que fugi
 
O prazer que me deste
Quando na minha língua te senti
Quando forte te agarrei
É um momento que não esquecerei
 
O toque dos meus lábios em ti
O sentir do teu corpo
Os locais onde te possui
Esses locais de onde eu sai “torto”.
 
Porque teimas-te em terminar
Porque não nos amamos eternamente
Porque tinhas que acabar
Porque tinhas que acabar tão de repente
 
Custou-me, para aí um euro
Ter-te por breve instante
Tu que me transformas
Tu cerveja, meu amor distante
 
Agora foges de mim
Teimas em abandonar o meu corpo
Depois de me percorreres assim
Desde a boca, até quase ao escroto
 
Sais para não mais voltar
Desapareces nesse urinol
Misturada com a naftalina
Ou com pastilhas de mentol
 
Mas vai toda de uma vez
Leva até a ultima gota
Não me marques também as cuecas
Não te derrames na minha bota
 
Vai, amor infame
Vou-me entregar a outra bebida
Pois tu já não me excitas
Pois eu vou mudar de vida….

 

 

 

 

publicado por sensei às 11:16

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Quinta-feira, 24 de Abril de 2008

Mulheres

Por muitas mulheres sofri

Por elas eu corri

A todas desejei

A todas me entreguei

 

Foram donas, foram senhoras

Deste corpo que possui

Foram todas criadoras

Dos sentimentos que neste copo diluiu

 

Com os seus corpos brinquei

Nas suas curvas me perdi

Não foi a todas que amei

Mas a todas não resisti

 

Tive mulheres altas e baixas

Loiras, ruivas e morenas

Tive pretas, brancas, asiáticas

Tive até mulheres romenas

 

A nenhuma, eu, paguei

Só brincaram com o meu corpo

Por algumas me apaixonei

E nessa altura é que tudo deu para o torto

 

O que adiantou eu as amar

O que adiantou termos prazer

O meu coração tiveram o dom de despedaçar

Quando uma só eu desejei ter

 

Essas curvas encantadoras

Onde várias noites me perdi

São curvas de Senhoras

Por elas algo eu senti

 

Hoje, sozinho e amargurado

Vivo afogado neste copo

Sou um ser amargurado

Já não sou aquele ser maroto

 

As curvas que hoje procuro

São as curvas da viola

Não as curvas das mulheres

Já não me rejo por essa bitola

 

 

publicado por sensei às 15:50

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Quinta-feira, 10 de Abril de 2008

Magoaste-me....

As palavras que proferiste

Foram duras e aguçadas

Foi com elas que me feriste

Logo após serem arremessadas

 

As palavras não voltam mais

Depois de as dizeres

Ficam marcadas nos anais

Descrevem ódios e prazeres

 

As que ontem proferiste

Denotavam mágoa e amargura

Tu estavas de espada em riste

Tu eras uma guerreira dura

 

Não tinhas razão

Para me magoares daquela maneira

De ferires o meu coração

De o deixares com farpas de madeira

 

Eu sei que tu erraste

E tu hoje sabes também

Aquilo foi um desastre

Foi algo que não te ficou bem

 

O teu orgulho não permite

Que me voltes a falar

Nem movido com dinamite

Esse orgulho eu iria derrubar

 

Tenho pena que assim seja

Que te deixes influenciar

Por alguém que te inveja

E que finge te querer ajudar

 

Sabes onde estou

A lamber as feridas

De lá sair não vou

Não desperdices mais oportunidades das nossas vidas….

 

publicado por sensei às 14:01

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Terça-feira, 25 de Setembro de 2007

Viver em Guerra

Procurei um lugar

Procurei um país

Procurei trabalhar

Procurei ser feliz

 

Saí da minha terra

Deixei tudo ficar lá

Parti para uma nova guerra

Parti com uma mente sã

 

O tempo foi passando

E eu forte fui ficando

O trabalho foi andando

E a saudade apertando

 

Tudo o que abandonei

Tudo o que para trás deixei

Ema mais forte do que o que conquistei

Era maior do que o que arrecadei

 

Neguei tudo isto

Não podia ser fraco

Dizia se feliz

Mas de mentir estou farto

 

Faz-me falta o meu pai

A minha mãe e o meu irmão

Da minha cabeça nunca sai

Que até hoje os abandonei em vão

 

Pouco ou nada consegui

Pouco ou nada conquistei

Tudo aquilo que aqui vivi

Até isso detestei

 

Ganhei várias batalhas

Mas a guerra ainda não acabou

Cometi muitas falhas

E abandona-los foi onde tudo começou

 

A imensidão do meu quarto

Que não é meu de verdade

É um quarto alugado

Nem nele estou à vontade

 

Mas nessa imensidão

Quando as luzes se apagam

As saudades e a solidão

Parece que por mim se propagam

 

Quantas vezes eu chorei

Agarrado à travesseira

Quantas noites em claro passei

Por não ter a minha mãe à beira

 

Quantas vezes quis desistir

E voltar ao meu lugar

Ou pensei em construir

Nesta terra o meu lar

 

Mas como posso eu

Um pobre de Deus

Conseguir um lar meu

Se no banco me perguntam “tem bens seus?”

 

Que posso eu responder

Eu nada tenho

Que poderia eu fazer

Penhorar o meu engenho?

 

Desde cedo que eu tento

Fazer algo em que seja feliz

Mas desde cedo que não tenho

Coragem para fazer o que sempre quis

 

Sonhei se arquitecto

Mas não me deixaram mudar de escola

Não por falta de afecto

Mas por falta de “bola”

 

Decidi abandonar

O desporto em que diziam ser bom

Para fazer sem pensar

O desporto do meu irmão

 

O andebol ficou

E no Judo tento singrar

Não porque não goste de andebol

Mas porque o meu irmão quero “animar”

 

Hoje percorro tapetes

Sem muita convicção

Num desporto que eu faço

Mas não por paixão

 

Paixão eu tenho ao meu irmão

À minha mãe e ao meu pai

Hoje nada mais faço por paixão

Hoje por paixão nada me sai

 

Tenho saudades de tudo

Quando era feliz

Quando o meu mundo

Era um mundo petiz

 

Abandonei a família

O Jorge e a Adília

Abandonei o meu irmão

David o campeão

 

Hoje nada tenho

E no buraco me afundo

Choro baba e ranho

Procuro o meu mundo

 

Quero um mundo só meu

Quero ter algo meu

Mas nem com o que ganho ainda deu

Para criar o mundo meu

 

Eu não posso almoçar

Nem sequer jantar

Na casa da mama

Para poder poupar

 

Trabalho tudo o que posso

Para ver se junto algum

Mas quando olho para o bolso

Vejo o bolso em jejum

 

Há quem tenha sorte

E ainda bem que é assim

Mas porque foge a sorte?

Porque foge a sorte de mim?

 

Tenho saudades

Tenho vergonha

Tenho vontades

Mas devo ter “pessonha”

 

Gostava de ter a ajuda

Que felizmente o meu irmão tem

Mas decidi abandona-los

E cá acabo por não ter ninguém

 

No entanto agradeço

A família que Deus me deu

Aos amigos que fiz

A força que cada um me deu

 

Tenho que lutar

Nesta guerra que estou a perder

Para pouco a pouco conquistar

Para pouco a pouco vencer.

sinto-me: Despido, nu
publicado por sensei às 14:22

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