Quinta-feira, 4 de Dezembro de 2008
Link para o meu novo cantinho.... Espero lá por voces.
Obrigado por lerem os devaneios que escrevo.
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Quinta-feira, 23 de Outubro de 2008
Começamos num condado
Que julgaram condenado
Tornamo-nos num país
Que criamos de raiz
Conquistamos cada palmo de terra
Fomos heróis em tempo de guerra
Descobrimos meio mundo
Com a certeza de não ir ao fundo
Tornamo-nos numa nação
Pela força da espada e do canhão
Hasteamos a nossa bandeira
Para alem da nossa fronteira
Expulsamos Mouros e Galegos
E tornamo-nos no pior dos seus medos
Marchamos contra os Bretões
E contra outras nações
Fomos grandes navegadores
Conquistadores e descobridores
Fomos grandes neste mundo
Antes de tudo ir ao fundo
De repente tudo perdemos
Liberalizamos e oferecemos
Tudo o que conquistamos
Também abandonamos
Onde esta o orgulho português
Eu não o vejo, será que tu o vês?
Onde está a alma lusitana
Onde anda o Afonso e aquela padeira bacana?
Hoje a todos nos rendemos
E a todos obedecemos
Até os tristes Galegos
Se riem dos nossos degredos
Onde anda a alma lutadora
Dos tempos da outra senhora
Onde está o espírito ganhador
Com que nos brindou o Senhor?
Hoje somos governados
Por países associados
Já foram a C.E.E.
E agora são a merda que se vê
Já não temos as barreiras
Nem sequer as nossas fronteiras
Já e tudo normal
Neste triste Portugal
Já não aprendemos português
É melhor aprender inglês ou francês
Aprender espanhol, se calhar
Porque qualquer dia é o que temos que “hablar”
Nas ruas já pouco português se fala
É mais criolo, brasileiro, inglês ou russo, o que nos embala
E para não falar do acordo ortográfico
Que mais nos vai tornar num país pornográfico
Porque sinto que todos somos enrabados
E continuamos a estar calados
Todos nos estão a invadir
Ou para cá estão a “fugir”
Aqui ninguém lhes faz mal
E para a cadeia não vão, só vão para o hospital
E aqui podem roubar e matar
Porque a policia não pode atirar
Que país é este em que estamos
Que país é este em que nos tornamos
Onde anda o espírito vencedor
Combativo, lutador?
Vamo-nos levantar
Contra os “Galegos” lutar
E contra todos os que nos tentam controlar
Pois somos nós que os temos que derrotar
Vamos levantar a nossa nação
Com a força que nos vem do coração
Vamos por Portugal lutar
E o nosso lugar reconquistar….
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Quinta-feira, 15 de Maio de 2008
Dói-me a alma
De ver tudo terminar assim
Não consigo ter calma
Quando vejo que tu ditas-te o fim
O vazio no teu interior
O vazio a que me votas-te
Em mim causas-te muita dor
Essa dor que também tu já me sacias-te
De saber que já te tive
De saber que já te possui
De saber que em mim não te mantive
Mas acredita que não fui eu que fugi
O prazer que me deste
Quando na minha língua te senti
Quando forte te agarrei
É um momento que não esquecerei
O toque dos meus lábios em ti
O sentir do teu corpo
Os locais onde te possui
Esses locais de onde eu sai “torto”.
Porque teimas-te em terminar
Porque não nos amamos eternamente
Porque tinhas que acabar
Porque tinhas que acabar tão de repente
Custou-me, para aí um euro
Ter-te por breve instante
Tu que me transformas
Tu cerveja, meu amor distante
Agora foges de mim
Teimas em abandonar o meu corpo
Depois de me percorreres assim
Desde a boca, até quase ao escroto
Sais para não mais voltar
Desapareces nesse urinol
Misturada com a naftalina
Ou com pastilhas de mentol
Mas vai toda de uma vez
Leva até a ultima gota
Não me marques também as cuecas
Não te derrames na minha bota
Vai, amor infame
Vou-me entregar a outra bebida
Pois tu já não me excitas
Pois eu vou mudar de vida….
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Quinta-feira, 24 de Abril de 2008
Por muitas mulheres sofri
Por elas eu corri
A todas desejei
A todas me entreguei
Foram donas, foram senhoras
Deste corpo que possui
Foram todas criadoras
Dos sentimentos que neste copo diluiu
Com os seus corpos brinquei
Nas suas curvas me perdi
Não foi a todas que amei
Mas a todas não resisti
Tive mulheres altas e baixas
Loiras, ruivas e morenas
Tive pretas, brancas, asiáticas
Tive até mulheres romenas
A nenhuma, eu, paguei
Só brincaram com o meu corpo
Por algumas me apaixonei
E nessa altura é que tudo deu para o torto
O que adiantou eu as amar
O que adiantou termos prazer
O meu coração tiveram o dom de despedaçar
Quando uma só eu desejei ter
Essas curvas encantadoras
Onde várias noites me perdi
São curvas de Senhoras
Por elas algo eu senti
Hoje, sozinho e amargurado
Vivo afogado neste copo
Sou um ser amargurado
Já não sou aquele ser maroto
As curvas que hoje procuro
São as curvas da viola
Não as curvas das mulheres
Já não me rejo por essa bitola
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Terça-feira, 31 de Julho de 2007
Por mim passas-te
Naquele lindo jardim
Para mim olhas-te
E o amor nasceu assim.
Não sei o porquê
Nem porque não
Sei que em você
Eu via a Eva para o meu Adão.
Tudo em volta se transformou
Tudo em volta se coloriu
O paraiso se formou
E o meu coração por ti sorriu.
Lembro-me que não falamos
Lembro-me que só nos olhamos
Tu seguistes o teu caminho
Eu segui para o meu ninho.
Já era tarde naquela noite
Não conseguia dormir
Eu merecia um grande açoite
Por te ter deixado fugir.
Procurei no outro dia
Mas não te vi
Já não sabia o que fazia
Precisava mesmo de ti.
Já a esperança acabava
Já me tinha resignado à morte
Até que o vento me chamava
Uma vez que suprava de norte.
Para lá virei a cara
E na fila eu te vi
A tua beleza é tão rara
Com a tua beleza rejuvenesci.
Lembro-me de ter sentido a coragem
A subir dentro de mim
Só não sabia que abordagem
Eu poderia ter por fim.
Não me perguntes o que aconteceu
Só me lembro do final
Ainda hoje, na memória tenho um véu
Mas sei que não acabou mal.
Quando tudo se encaminhava
Para no paraiso vivermos
A serpente, bem malvada,
Injectou-nos muitos venenos.
Foi então que percebi
Que tudo tinha acabado
O que sentia por ti
Tinha que ser muito bem guardado.
Vi-te, entregue aquele rapaz
Numa noite marginal
Como foste tu capaz
De me guardar este final.
Agora, aqui, solitário
Com o ramo que era para ti
Pareço um otário
Mas que interessa, por dentro já morri.
Não sei se terei coragem
Ou mesmo desfaçatez
Para saltar desta barragem
Uma vez na vida sem timidez.
Prefiro terminar a minha vida
Que não te ter para mim.
Com vinte e cinco anos já é bem comprida
Prefiro termina-la assim.
sinto-me: fino