Quinta-feira, 4 de Dezembro de 2008

Novo blog

Link para o meu novo cantinho.... Espero lá por voces.
Obrigado por lerem os devaneios que escrevo.


publicado por sensei às 11:07

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Terça-feira, 6 de Maio de 2008

Corre o Risco

És como és

Tens o teu Q de especial

Tens os teus encantos

Não te julgues uma pessoa banal

 

Pensa no que podes fazer

No que podes criar

No que consegues oferecer

Em tudo o que tu desejas amar

 

Não tenhas medo de viver

Porque tens medo de arriscar

O risco foi feito para se correr

Só assim é que se consegue amar

 

Do que serve o amor sem risco

Sem medo de se falhar

Do que serve amar sem ter medo

Sem medo contra o que lutar

 

Tenta viver o teu dia

Como se fosse o ultimo neste lugar

Pois não sabes como passas a noite

Nem sequer se amanhã vais acordar

 

Não tenhas medo de viver

Corre o risco que tens que correr

Pois no final tu vais ver

Que só assim sabe bem vencer.

publicado por sensei às 10:53

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Quinta-feira, 20 de Setembro de 2007

Falta de diálogo?

Este é um poema que tenta traduzir as conversas de uma familia normal, quando estão juntos.

 

Morreu a tia Quinhas

Mas tu viste aquele golo?

O gajo deve ser mariquinhas.

Dizem que houve dolo.

 

A massa está fria

Mas que raio de morte

Aqueles barcos que andam na ria

O gajo veio do norte

 

Põem a televisão mais alta

Hoje joguei futebol de salão

A minha mãe teve alta

Ao lanche bebi um galão

 

Que gaja boa ali vai

Eu quero rebuçados

Põem isso direito se não cai

Porra, tenho os cordoes desapertados

 

O meu chefe anda maluco

Tá calado de uma vez

Aprendi a escrever cuco

Que grande merda ele fez

 

Dói-me a barriga

Não tens nada que se coma

O João fez-me uma cantiga

Tem um acidente, está em coma

 

Olha, olha para aquilo

Já tou farto de te ouvir

Sabias que há um delta no Nilo

E o gajo começou a fugir

 

A gaja é tão boa

Eu não gosto de ervilhas

Eu disse joaninha voa voa

Eu prefiro o país das maravilhas

 

Tou a falar pró boneco?

Espera, deixa-me ouvir

Apareceu-me em mabeco

Foda-se, o velho começou a tossir

 

Que coisas o meu patrão tem

Preciso de comprar roupa

Eu na moto a cem

Olha que ela não poupa

 

Tenho uma coisa a dizer

Já sei, já sei

Olha estas calças para coser

Admito, eu sou gay.

 

Tu és o quê?

Eu sou gay

És gay porquê?

Aconteceu, não sei.

 

Filho meu paneleiro

És a desgraça da família

Eu um másculo torneiro

Que tenho um filho que é panila

 

Pára de chorar

A culpa é tu, mulher

Com a mania de o mimar

Agora abafar a palhinha ele quer.

 

Mas agora a sério

Eu não sou gay

Precisava era da vossa atenção

Para vos dizer que casei….

 

sinto-me: BEEEEMMMMM
publicado por sensei às 13:09

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Quarta-feira, 5 de Setembro de 2007

Mata-a aos poucos

A noite escura

O céu estrelado

A tristeza mais dura

Mora aqui ao lado

 

A cama enorme

No quarto metida

Um animal com fome

A cruzar a avenida

 

A porta do quarto

Um pouco entreaberta

O espaço habitado

Por uma alma desperta

 

A frieza no olhar

O corpo despido

A espera não se pode prolongar

Há um manjar para ser comido.

 

O mundo fecha-se

Sobre o quarto, inquieto,

Numa demonstração de frustração

Não de amor e afecto.

 

O animal já saciou

O desejo que o possuía

No colchão se prostrou

Enquanto a vitima se esvaía.

 

Não se esvaía em sangue

Que pouco lhe corre no corpo

Esvaía-se antes

Na falta de conforto.

 

Não houve um carinho

Um mimo ou um beijo

Não houve amor

Não houve desejo.

 

O animal sai

Poucas palavras ele diz

O animal lá vai

Agora com um ar feliz.

 

A presa que possuiu

No quarto prostrada ficou

Sonhou que fugiu

Mas perguntou-se “para onde vou?”

 

Regressa a casa satisfeito

O animal saciado

Que o seu maior defeito

É pensar que a usou sem pecado.

 

A noite não passa

O relógio não anda

A presa ressaca

E não vai a nenhuma banda.

 

O dia nasceu

O sol está a brilhar

E com ele morreu

Mais um conto de arrepiar.

publicado por sensei às 13:21

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Segunda-feira, 3 de Setembro de 2007

O meu funeral

Procura um bom lugar

Para me veres passar

Não esperes que em ti alguém vá reparar

Porque serei eu que irei brilhar.

 

Espera que eu embarque

Nesta minha nova viagem

Para depois poderes chorar

Se tiveres vontade e coragem.

 

Quando me vires descer

Quando me perderes de vista

Não me queiras seguir a correr

Tenta seguir a tua vida.

 

Não te sintas triste

Por deixares de me ver

Procura a minha mãe

Diz-lhe que nunca a quis ver sofrer

 

É a viagem que escolhi

A viagem que sabia que ia fazer

Tenta pelo menos ser tu feliz

Pelo menos agora que me viste morrer.

sinto-me: Bem
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publicado por sensei às 10:59

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