Quinta-feira, 4 de Dezembro de 2008

Novo blog

Link para o meu novo cantinho.... Espero lá por voces.
Obrigado por lerem os devaneios que escrevo.


publicado por sensei às 11:07

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Quarta-feira, 11 de Junho de 2008

Angustia

 

Hoje sou um ser perdido
Que não sabe para onde se virar
Sou como um cão vadio
Que passa o tempo a vadiar.
Sou um gato vagabundo
Sem vidas para gastar.
Um pássaro retido
Sem espaço para voar
 
Sou o que nunca sonhei ser
Alguém sem hipótese de mudar
Eu que sempre sonhei que iria vencer
E que agora me contento com ganhar.
 
Sou a bola no ferro
Que ficou por entrar
Sou um vento agreste
Que todos faço arrepiar
Sou a chuva fria
Que teima toda a gente molhar
Sou um vadio
Que não tem onde ficar
 
Sonhei que ia vencer
Sonhei que ia singrar
Sonhei que algo eu iria ter
Sonhei que algo iria conquistar
 
Mas habituei-me unicamente a ganhar
Sem procurar vencer
Fiquei-me pelo tentar
Nunca passei para o querer
 
Tentei ser alguém na vida
Mas saí sempre vergado
Tentei curar toda e qualquer ferida
Mas fui eu que fui desinfectado
 
Hoje vivo de caridade
De alguém que me dá um tecto
Hoje vivo desejando
Um pouco mais de afecto
Vivo com medo de não vencer
Com medo de não ser correcto
Vivo unicamente por viver
Vivo com medo de para sempre ficar quieto
 
Se calhar era a solução
Era o que devia fazer
Não incomodar mais ninguém
Não fazer ninguém sofrer
Pegar num simples cordão
E usa-lo para me suster
Para não encher sequer um pulmão
Para o coração parar de bater….
publicado por sensei às 19:30

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Quinta-feira, 15 de Maio de 2008

Despeço-me de ti, AMOR

 

Dói-me a alma
De ver tudo terminar assim
Não consigo ter calma
Quando vejo que tu ditas-te o fim
 
O vazio no teu interior
O vazio a que me votas-te
Em mim causas-te muita dor
Essa dor que também tu já me sacias-te
 
De saber que já te tive
De saber que já te possui
De saber que em mim não te mantive
Mas acredita que não fui eu que fugi
 
O prazer que me deste
Quando na minha língua te senti
Quando forte te agarrei
É um momento que não esquecerei
 
O toque dos meus lábios em ti
O sentir do teu corpo
Os locais onde te possui
Esses locais de onde eu sai “torto”.
 
Porque teimas-te em terminar
Porque não nos amamos eternamente
Porque tinhas que acabar
Porque tinhas que acabar tão de repente
 
Custou-me, para aí um euro
Ter-te por breve instante
Tu que me transformas
Tu cerveja, meu amor distante
 
Agora foges de mim
Teimas em abandonar o meu corpo
Depois de me percorreres assim
Desde a boca, até quase ao escroto
 
Sais para não mais voltar
Desapareces nesse urinol
Misturada com a naftalina
Ou com pastilhas de mentol
 
Mas vai toda de uma vez
Leva até a ultima gota
Não me marques também as cuecas
Não te derrames na minha bota
 
Vai, amor infame
Vou-me entregar a outra bebida
Pois tu já não me excitas
Pois eu vou mudar de vida….

 

 

 

 

publicado por sensei às 11:16

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Terça-feira, 6 de Maio de 2008

Corre o Risco

És como és

Tens o teu Q de especial

Tens os teus encantos

Não te julgues uma pessoa banal

 

Pensa no que podes fazer

No que podes criar

No que consegues oferecer

Em tudo o que tu desejas amar

 

Não tenhas medo de viver

Porque tens medo de arriscar

O risco foi feito para se correr

Só assim é que se consegue amar

 

Do que serve o amor sem risco

Sem medo de se falhar

Do que serve amar sem ter medo

Sem medo contra o que lutar

 

Tenta viver o teu dia

Como se fosse o ultimo neste lugar

Pois não sabes como passas a noite

Nem sequer se amanhã vais acordar

 

Não tenhas medo de viver

Corre o risco que tens que correr

Pois no final tu vais ver

Que só assim sabe bem vencer.

publicado por sensei às 10:53

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Quinta-feira, 24 de Abril de 2008

Mulheres

Por muitas mulheres sofri

Por elas eu corri

A todas desejei

A todas me entreguei

 

Foram donas, foram senhoras

Deste corpo que possui

Foram todas criadoras

Dos sentimentos que neste copo diluiu

 

Com os seus corpos brinquei

Nas suas curvas me perdi

Não foi a todas que amei

Mas a todas não resisti

 

Tive mulheres altas e baixas

Loiras, ruivas e morenas

Tive pretas, brancas, asiáticas

Tive até mulheres romenas

 

A nenhuma, eu, paguei

Só brincaram com o meu corpo

Por algumas me apaixonei

E nessa altura é que tudo deu para o torto

 

O que adiantou eu as amar

O que adiantou termos prazer

O meu coração tiveram o dom de despedaçar

Quando uma só eu desejei ter

 

Essas curvas encantadoras

Onde várias noites me perdi

São curvas de Senhoras

Por elas algo eu senti

 

Hoje, sozinho e amargurado

Vivo afogado neste copo

Sou um ser amargurado

Já não sou aquele ser maroto

 

As curvas que hoje procuro

São as curvas da viola

Não as curvas das mulheres

Já não me rejo por essa bitola

 

 

publicado por sensei às 15:50

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Quinta-feira, 6 de Março de 2008

DESCARTÁVEL

Hoje senti-me mal

Hoje senti-me sujo

O que sou eu afinal

De que realidade eu fujo

 

Ninguém me conhece

Nem sabem quem sou

Toda a gente me esquece

E ninguém sabe onde estou

 

Desculpem, é mentira

Todos sabem onde me encontrar

Era uma tirania

Se o inverso eu fosse pensar

 

Toda a gente me procura

Nas alturas de solidão

Quando a dor é nua e crua

Quando precisam de uma opinião

 

No meu ombro já derramaram

Lágrimas de amor

Ás minhas vestes já limparam

Corações feridos de dor

 

Fui confidente de lamúrias

De desentendimentos e abandonos

De pecados e injurias

Eu fui a força de muitos cornos

 

Mas gostava de ser procurado

Um único dia qualquer

Para me ser perguntado

Se eu estava bem, ou qual o meu querer

 

Mas hoje sinto-me pior

Porque me ofereci

Para ser o condutor

E um não eu recebi

 

Ofereci-me para transportar

Alguém a algum lugar

Mas teve o dom de me descartar

E a ajuda de outro aceitar

 

Eu que pensei que era querido

Por quem me descartou

E agora estou ferido

E o sangue de brotar ainda não parou

 

Sou só reconhecido

Quando precisam de ajuda

Sou só um ser vivo

Quando me pedem ajuda

 

Porque eu vivo na sombra

Vivo na escuridão

Sou um ser, uma cobra

Que vive na solidão

 

Procurado unicamente

Para a pele me tirar

E o final, sempre deprimente

Nunca contem a palavra amar

 

Opiniões, consolo

Até mesmo sexo

Eu só posso ser um tolo

Para viver esta vida sem nexo

 

Não sou bom ouvinte

Nem sequer bom amante

Não sou de dar opiniões

Sou um simples ser errante

 

Porque é que só me procuram

Quando precisam de ajuda?

Sou tão mau assim?

Isto me deixa “una duda”

 

Sou um ser descartável

Usado e deitado fora

Sou um ser miserável

Que só sirvo para o prazer na hora

 

Sou um ser descartável

Que ninguém quer amar

Pois todos me acham fiável

Mas somente para me usar.

publicado por sensei às 13:41

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