Segunda-feira, 27 de Outubro de 2008

ADEUS

 

Já não te acelero o coração
Nem sequer coras ao me beijares
Dizes que não há remissão
Que já nada tens para me dares
 
Acho que tas enganada
Acho que ainda podíamos voltar
Podíamos ser uma dupla felizarda
Pois eu sei que nos podíamos amar
 
Dizes que só queres amizade
Que já não te dou tesão
Mas será essa a verdade
 Será que não é essa a tua ilusão
 
Todos os que te rodeiam
Todos os teus amigos e colegas
São pessoas que me odeiam
E que te levam a dar-me negas
 
Mudei a vida por ti
Mudei a forma de viver
Mas mudei, mas mudas-te também, e eu não vi
E deixas-te de me querer
 
Não se brinca assim com o coração
Com os sentimentos de ninguém
Sei que nunca terei perdão
Mas eu só quero o teu bem
 
Vou desaparecer
Não quero mais estar neste lugar
Não te posso ter
Prefiro eu próprio me mudar.
 
Vou fechar-me de vez
Deixar de pensar
Pois se não me queres
Prefiro nem respirar
 
Acaba aqui
Tudo o que desejei
Este é o final
Do que não comecei
 
Beijos e abraços
Que sejas muito feliz
Que tenhas a felicidades das estrelas
Algo que não de ti não fiz….
 
Adeus, morri….

 

 

 

 

Este é o ultimo "poema" ou jogo com palavras que escrevo. Aqui termina tudo, aqui termino eu. Obrigado pelos comentarios que fizeram, pelo tempo que perderam a ler estes devaneios, mas aqui tudo termina.

Obrigado pelo que me fizeste viver C. e pelo que me ajudas-te e te preocupas-te comigo.

Obrigado M. por tudo. Obrigado por seres frontal tambem.

Obrigado Mãe, és a melhor das mães do mundo. Obrigado por teres feito de mim o que sou e desculpa se nao sou o que desejas-te.

Obrigado Pai por tudo o que me ensinas-te e pelas vezes que me deste na cabeça.

Obrigado Mano por toda a força que me tens dado para que eu possa seguir em frente.

Obrigado amigos, amigas, colegas e conhecidos, por tudo o que tem vivido comigo, obrigado a todos voces.

Hoje acaba aqui este devaneio. desapareço, mas nao se preocupem, que tal como o Santana Lopes "vou andar por aí".....

publicado por sensei às 15:53

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Quinta-feira, 23 de Outubro de 2008

PORTUGAL

 

Começamos num condado
Que julgaram condenado
 
Tornamo-nos num país
Que criamos de raiz
 
Conquistamos cada palmo de terra
Fomos heróis em tempo de guerra
 
Descobrimos meio mundo
Com a certeza de não ir ao fundo
 
Tornamo-nos numa nação
Pela força da espada e do canhão
 
Hasteamos a nossa bandeira
Para alem da nossa fronteira
 
Expulsamos Mouros e Galegos
E tornamo-nos no pior dos seus medos
 
Marchamos contra os Bretões
E contra outras nações
 
Fomos grandes navegadores
Conquistadores e descobridores
 
Fomos grandes neste mundo
Antes de tudo ir ao fundo
 
De repente tudo perdemos
Liberalizamos e oferecemos
 
Tudo o que conquistamos
Também abandonamos
 
Onde esta o orgulho português
Eu não o vejo, será que tu o vês?
 
Onde está a alma lusitana
Onde anda o Afonso e aquela padeira bacana?
 
Hoje a todos nos rendemos
E a todos obedecemos
 
Até os tristes Galegos
Se riem dos nossos degredos
 
Onde anda a alma lutadora
Dos tempos da outra senhora
 
Onde está o espírito ganhador
Com que nos brindou o Senhor?
 
Hoje somos governados
Por países associados
 
Já foram a C.E.E.
E agora são a merda que se vê
 
Já não temos as barreiras
Nem sequer as nossas fronteiras
 
Já e tudo normal
Neste triste Portugal
 
Já não aprendemos português
É melhor aprender inglês ou francês
 
Aprender espanhol, se calhar
Porque qualquer dia é o que temos que “hablar”
 
Nas ruas já pouco português se fala
É mais criolo, brasileiro, inglês ou russo, o que nos embala
 
E para não falar do acordo ortográfico
Que mais nos vai tornar num país pornográfico
 
Porque sinto que todos somos enrabados
E continuamos a estar calados
 
Todos nos estão a invadir
Ou para cá estão a “fugir”
 
Aqui ninguém lhes faz mal
E para a cadeia não vão, só vão para o hospital
 
E aqui podem roubar e matar
Porque a policia não pode atirar
 
Que país é este em que estamos
Que país é este em que nos tornamos
 
Onde anda o espírito vencedor
Combativo, lutador?
 
Vamo-nos levantar
Contra os “Galegos” lutar
 
E contra todos os que nos tentam controlar
Pois somos nós que os temos que derrotar
 
Vamos levantar a nossa nação
Com a força que nos vem do coração
 
Vamos por Portugal lutar
E o nosso lugar reconquistar….
publicado por sensei às 13:53

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Quarta-feira, 22 de Outubro de 2008

IGNORANCIA

 

De que servem os números
Se não sabemos contar?
Ou os lápis de cor
Se não sabemos desenhar?
 
De que nos serve a escrita
Se não aprendemos a escrever?
Ou uns ténis de “pista”
Se não sabemos correr?
 
De que serve a tecnologia
Se não sabemos como a usar
Ou as palestras e comícios
Se nem sabemos falar?
 
De que serve a televisão
Se nada tem para nos ensinar?
Ou do que serve o convívio
Se teimamos em nos isolar?
 
Porque ignoramos quem não tem que comer
Quem sofre pelo mundo fora,
Aqueles que teimamos em não ver,
Daqueles lugares que fingimos que ninguém lá mora?
publicado por sensei às 16:35

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